JURÍ
Alice Geirinhas
Nasceu em Évora, 1964. Vive e trabalha em Lisboa. Completou a Licenciatura em Escultura da Faculdade das Belas Artes de Lisboa. Frequentou o mestrado de Práticas Artísticas Contemporâneas da Faculdade de Belas Artes do Porto.
Monitora de ilustração na Fundação Calouste Gulbenkian (Acarte) de 1995 a 1997. Júri da área de ilustração e bd do Concurso Jovens Criadores, 1998 e 2001. Professora do Ar.Co do departamento de ilustração e banda desenhada 2000/05. Coordenadora da área de formação e programadora da Bedeteca de Lisboa, 2001-2005.
Comissária da Ilustração Portuguesa 2000 do III Salão Lisboa de Banda Desenhada e Ilustração, Cordoaria Nacional, Lisboa, da Ilustração Portuguesa 2002, Oceanário de Lisboa e da Ilustração Portuguesa 2004 de onde destaca a exposição para o público infanto-juvenil Os Meus Monstros, 2002 e Coisas Que Acontecem, 2004. Expõe, como artista plástica, regularmente desde 1995 em mostras colectivas e individuais em Lisboa, Porto, Coimbra, Angra do Heroísmo, Rio de Janeiro, Madrid, Oslo. Trabalha actualmente com a galeria MCO, no Porto e realiza um projecto na área da educação artística em colaboração com o Museu Nacional de Arte Antiga.
Co-editora de fanzines da Vaca que Veio do Espaço com João Fonte Santa, entre 1985 a 1988.Edição da Facada Mortal (4 números); Joe Indio (6 números), Tom Sida Magazine (1 número), GrafPopZine (1 número). Participação no 1º fanzine português dedicado à bd no feminino, Gasp 1992 editado por Diniz Cronefrey. Em 1988/ 89 frequentou o curso de Cinema de Animação no Acarte, onde realizou o filme Uma História de Amor premiado em 1990 no Cinanima. Iniciou a actividade como ilustradora para o jornal Combate, 1988.
Colaborou nos anos 80 para diversas publicações, Lua Cheia, Rua Sésamo, Lx Comics, Azul Bd3, Elle. Participou nos álbuns colectivos de ilustração, Noites de Vidro, Declaração Universal dos Direitos Humanos. De 1995 a 1999 colaborou semanalmente para O Independente. Publicou no jornal Público e na revista Livros. Do trabalho de ilustração editorial destaca o trabalho na revista Livros que durante 2 anos (2000/2001) ilustrou as crónicas de Maria Manuel Stocker, Olha Daisy, as crónicas de Nuno Rogeiro em 1999/2000 no Independente e todo o trabalho publicado no mesmo jornal entre 1995 a 1998, com preferência para o Diário de Vasco Pulido Valente e o trabalho de cronista visual com a publicação de ilustrações sobre temas da actualidade política e social.
Participou nas colectivas de ilustradores do jornal Combate, Galeria Monumental 1989, e Assírio & Alvim 1990. Participou nas duas edições da mostra de ilustração 3.4, Loures, 1993, 1995. Participou em todas as edições da extinta Ilustração Portuguesa (1998-2004) Alice, exposição individual na Bedeteca de Lisboa, 1998. Participou no Festival Internacional de Banda Desenhada, Amadora, 2003. Participou na exposição Caro Andersen por ocasião das comemorações dos duzentos anos do nascimento de Hans Christian Andersen, Oeiras, 2005. Farol de Sonhos 1º Encontro sobre o Livro e o Imaginário infantil, na exposição Animalaminute, Cascais, 2006.
Colaborou nas seguintes publicações:
- Mis primeras 80.000 palavras, Quadrado #4, 2003
- Mutate & Survive, Quadrado # 03, 2001
- Revista Bíblia,1997
- Azul Bd3, 1995
- Sempre! Livro comemorativo dos 30 anos do 25 de Abril, 2005.
Publicou:
- A Nossa Necessidade de Consolo é Impossível de Satisfazer#2, 2002
- Isto de Estar Vivo com Luiz Pacheco, 2000
- E o livro/catálogo que reúne o essencial do seu trabalho como ilustradora de imprensa,
- Alice, 1998