JURÍ
Geraldes Lino
Geraldes Lino nasceu em Lisboa, onde frequentou Filologia Germânica na Faculdade de Letras, e onde leu as primeiras revistas de banda desenhada. A dada altura começou a escrever artigos sobre o tema em vários jornais, entre os quais O País, Diário Popular, A Capital, J.L. (Jornal de Letras), artes e ideias, e em revistas várias, designadamente Atlantis, Tempos Livres, Vértice, bem como nas da especialidade, Mundo de Aventuras, Jornal da BD, Mosquito – 5ª série, Heróis Inesquecíveis, Selecções BD – 1ª e 2ª séries.
Comissariado:
Foi comissário das exposições "Export BD" no Festival Internacional de BD da Amadora, "A Segunda Guerra Mundial na BD", na Biblioteca-Museu República e Resistência, e "Lisboa na Banda Desenhada" no Museu da Cidade.
Em 1976 foi sócio fundador do Clube Português de Banda Desenhada, e em 1985 fundou sozinho a Tertúlia BD de Lisboa.
Publicações:
Iniciou a sua colecção de fanzines em 1972, data da edição do primeiro título português, o Argon. Como editor nessa área tem a seu crédito vários títulos, entre os quais Eros, Ad Hoc, Autobiografias Ilustradas, Preciosidades da BD, Tertúlia BDzine, Folha Volante, Improvisos na Toalha de Mesa, Cadavre Exquis aliás Cadáver Esquisito, Jazzbanda e Efeméride.
Desde Dezembro de 2004 coordena uma página de banda desenhada no semanário Mundo Universitário, de distribuição gratuita nas universidades.
É responsável pelos textos dos sítios e blogues localizáveis nos endereços http://divulgandobd.blogspot.com, http://fanzinesdebandadesenhada.blogspot.com, www.geraldeslino.com e http://geocities.yahoo.com.br.fanzinelandia.
Actividades:
Acerca do tema "fanzines" já fez colóquios em diversos pontos do país, bem como um "workshop" na Amadora.
Em 1979 foi, pela primeira vez, membro do júri de um concurso de BD no Instituto Superior Técnico, em Lisboa, e desde essa data em eventos similares nas localidades
de Amadora, Amora, Faro, Gouveia, Loulé, Moura, Olhão e Sobreda.
Prémios:
Em 1999 foi-lhe atribuído o "Prémio Imprensa" no Festival Internacional BD da Amadora pelo seu artigo "Fanzines e fanálbuns - definições, polémicas e balanço de
1998". Em 2001 foi galardoado com o "Troféu de Honra" no Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora, por ter sido considerado personalidade de relevo na BD
nacional.