JURÍ

Cristóvão de Aguiar

Nascido no Pico da Pedra, S. Miguel, em 8 de Setembro de 1940. Aí fez os estudos elementares, transitando para o então Liceu Nacional de Ponta Delgada em 1951. Em 1960, matricula-se na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, tendo a meio do curso, interrompido os estudos para marchar para a Guerra Colonial, na Guiné.
Poucas semanas antes de embarcar, publica um livrinho de poesia, sem qualquer relevância, Mãos Vazias, que apenas serviu de marco miliário para uma homenagem organizada pela Faculdade de Letras em conjunto com a Reitoria da Universidade de Coimbra, para assinalar os quarenta anos de vida literária.
Foi Leitor de Língua Inglesa na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra durante cerca de 32 anos. Encontra-se actualmente reformado, dedicando-se à escrita.


Publicações

"Raiz Comovida, trilogia romanesca";
"Passageiro em Trânsito";
"Ciclone de Setembro";
"Trasfega", "Casos e Contos", "Marilha", que inclui, muito alterados, os livros "Grito em Chamas" e "Ciclone de Setembro";
"Relação de Bordo I, diário ou nem tanto ou talvez muito mais";
"Relação de Bordo II";
"Relação de Bordo III, com o título de Nova Relação de Bordo";

Tem para publicação, em Fevereiro do próximo ano um livro sobre a guerra colonial, "Refundição de Braço Tatuado";

Em 4 de Julho próximo será lançado, em Coimbra, o livro "A Tabuada do Tempo", a lenta narrativa dos dias, com que ganhou pela segunda vez o prémio Nacional de Miguel Torga.


Prémios:


Academia das Ciências de Lisboa, 1978;

Prémio APE da Literatura Biográfica;

Por duas vezes o prémio Miguel Torga com os livros "Trasfega" e "A Tabuada do Tempo";

Foi agraciado, em 2001, com a "Ordem Infante D. Henrique" pelo então Presidente da República, Dr. Jorge Sampaio.