JURÍ

Cláudia Galhós

Jornalista, crítica de dança e escritora

Nasceu em Lisboa, em 1972. Escreve sobre artes performartivas em geral e dança em particular para jornais desde 1994. Atualmente escreve sobre artes performativas para o semanário Expresso. É colunista do “Festival Bytes” (blogue da European Festivals Assocition, EFA), foi editora do magazine sobre artes performativas “Palcos AGORA” (2015 na RTP2). Acabou de lançar em Londres, no âmbito do festival Two Deegrees de Artsadmin o livro “There is nothing that is beyond our imagination” (a 6 de Junho de 2015, livro editado pela ArtInSite, da estrutura Transforma de Torres Vedras, no âmbito da rede europeia “Imagine 2020 – Art and Climate Change”, que reúne 10 teatros europeus, liderada pelo Kaaitheater, em Bruxelas) e prepara-se para lançar (em Dezembro de 2015) o livro sobre os 15 anos d’O Espaço do Tempo, de Montemor-o-Novo, de Rui Horta.

Foi editora do suplemento semanal «Artes de Palco», do programa «Magazine», da 2: da RTP (de 2004 a 2006), e editora do magazine cultural «AGORA», também da RTP2 (2012-2014). Escreveu sobre artes e cultura, nomeadamente dança, para jornais como O Independente, Diário Económico, O Público ou Jornal de Letras. Entre 2001 e 2003, teve um programa semanal de entrevistas na rádio Voxx, intitulado «À Conversa sobre Artes» e fez crítica de livros para a revista semanal «TimeOut Lisboa».

Estreou-se na área da ficção em 2001, com «Sensualistas», o primeiro livro da Trilogia Rock, ao qual se sucedeu «Conto de Verão», em 2002 (livro seleccionado pelo Instituto Português do Livro e da Biblioteca para ser promovido na Feira do Livro de Frankfurt do ano seguinte), e «O Tempo das Cerejas» (2007), todos pela editora Oficina do Livro. Tem diversos contos publicados em colectâneas em Portugal e no estrangeiro, e textos sobre teatro e dança em publicações estrangeiras, alguns apresentados em conferências internacionais.

Fez documentação de seminários, festivais e programas de experimentação e residência artística, como o Colina – Colaboration In Arts, de Rui Horta (que aconteceu no Convento da Saudação, O Espaço do Tempo, em 2003 e 2004), TryAngle – Performing Arts Research Laboratories (2012, projecto europeu liderado por O Espaço do Tempo, de Rui Horta) ou o MOV-S (espaço de intercâmbio internacional de dança e das artes do movimento espanhol, com caráter itinerante, em Barcelona, 2007, Galiza, 2009, e Madrid, 2011), a título de exemplo… Foi, entre 2005 e 2006, observadora/consultora da rede Íris (rede de programadores de Itália, França, Espanha e Portugal).

Foi consultora da colecção de livros «Dança e Pensamento» editada a partir de 2009 em Espanha, traduzida pela galego, castelhano e catalão, resultante da colaboração entre o Mercat de les Flors (Barcelona), o Centro Coreográfico Galego (Galiza) e a Universidade de Alcalá (Madrid). No âmbito desta, publicou em 2009 o ensaio «Unidades de sensação» na colectânea «Arquitecturas do olhar». Ainda nesta área, publicou o livro «Corpo de Cordas – 10 anos de Companhia Paulo Ribeiro», uma história biográfica de uma vida ligada à dança, pela Assírio & Alvim (Fevereiro de 2006) e o ensaio biográfico «Pina Bausch – Sentir Mais», pela Don Quixote (2010). Foi a escritora principal do livro ““TryAngle – Performing Arts Research Laboratories” (2013). A publicação constou do resultado do programa europeu com o mesmo nome, residências artísticas experimentais que aconteceram em três cidades da Europa: O Espaço do Tempo (Centro Coreográfico de Montemor-o-Novo, de Rui Horta, líder do projecto), Les Bernardines (em Marselha, França) e Tanzhaus nrw (em Düsseldorf, Alemanha). Claudia Galhós foi ‘scribe’ (documentadora diária) dos três laboratórios.