Ágila é um nome, um nome que não é nome, apenas alguém.
No seu deserto iniciou uma busca de sede por aquele “alguém que nos ampara, nos aprova, por vezes nos combate; (...) que partilha connosco, com igual fervor, as alegrias da arte e as da vida, os seus trabalhos jamais aborrecidos e jamais fáceis; (...)alguém que não é a nossa sombra, nem o nosso reflexo, nem mesmo o nosso complemento mas ela própria; (...) alguém que nos deixa divinalmente livres e, contudo, nos obriga a ser plenamente o que somos”.
Porque é que o fez através da tela impessoal e rija de um ecrã impresso pela Internet, é uma questão que só se resolve ouvindo a história, sabendo da solidão e absorvendo o seu grito, ao lê-lo com atenção e sem fáceis tentativas de explicação.
Ágila procura a sua própria vida através da Internet, é este o facto. O início, a razão, como todas as histórias são um círculo, é um ponto impossível de determinar com exactidão.
Suspensas, exactas e vossas são apenas as palavras. Apenas as palavras que eu espreitei e que contam esta história.