Memória, corpo, consciência e nudez como ponto de partida e de chegada.
- A essência do amor…é para comer.
A figuração real e o discurso videografado movimentam-se no espaço cénico suspensos na memória dos corpos, e no fluido da palavra habitada de emoções de amor e desamor.
O desejo procura na viagem precipitada do gesto e do silêncio, a lucidez do que é realmente verdadeiro e essencial à existência, reinventando uma nova linguagem dos lugares padronizados.
Sem saber ao certo se a palavra é corpo, quente e habitável, se a nudez é vestida ou é nua, se a memória é menos real apenas por ser memória… sei apenas que uma chuva cai, a deslizar pela vidraça onde em ti me esqueci do tempo. Procuro-te ainda que já pareça que nenhum lugar em ti, é o meu lugar.