Uma porta. Uma porta silenciosa que já ouviu o mundo inteiro. Uma porta. Um movimento de andar: O abrir, o fechar, o permanecer. Os segredos de cada gota de tinta gasta. Os murmúrios de cada lasca de madeira do oriente, ou do ocidente: não sei. São os pequenos traços de vida que a compõem: cada mancha, cada pedaço de porta.
Eu não quis uma porta. Uma porta poderosa que abrisse sorrisos. Mas a minha porta não abre, não me dá vida. E eu continuo. Tento abri-la. É ela que me mostra a minha Cidade. É. Uma porta, uma vida: uma unidade.